Como a cirurgia minimamente invasiva está revolucionando a medicina
2 de dezembro de 2019

Hoje em dia, apesar de altamente desenvolvida, poucos conhecem ou entendem do que se trata a cirurgia minimamente invasiva. 

A cirurgia minimamente invasiva , assim como a cirurgia comum, tem como objetivo corrigir algum problema de saúde. Entretanto, no procedimento minimamente invasivo, valoriza-se ainda mais o bem-estar, a recuperação pós-operatória e a estética do paciente. Através de equipamentos mais tecnológicos, o cirurgião tem mais precisão ao realizar a operação, sem a necessidade de agredir com grandes incisões o corpo humano. A cirurgia realizada dentro do abdome é praticamente a mesma da realizada na cirurgia aberta convencional, o que muda é a forma de acessar o abdome para realizar esses procedimentos.


O procedimento surgiu com o propósito de levar mais conforto ao paciente, seja no momento da operação ou no pós-operatório, sendo assim, uma evolução da medicina que conhecemos.


Com o avanço da medicina, as cirurgias podem ser realizadas com cortes geralmente de cinco milímetros com o auxílio de vídeos em alta definição, endoscópios e técnicas percutâneas. Sem grandes cortes no local da operação, o paciente não sofre dores e não expõe seu corpo a grandes cicatrizes, sangramentos ou infecções.


O procedimento é reconhecido, portanto, por ser uma cirurgia menos agressiva, que exige uma alta técnica por parte dos médicos e que obtém resultados muito mais vantajosos para quem precisa de uma operação. A aprovação fez com que as antigas cirurgias sejam feitas somente em último caso, em situações de emergência, em casos em que a saúde do paciente não permita esse método ou grandes transplantes. A tendência é evoluir a técnica cada vez mais, revolucionando a medicina que já existe

Quais são os benefícios da cirurgia minimamente invasiva?

Minimização da dor

Para o paciente, o processo é muito vantajoso por minimizar a dor e causar menos incômodo após a cirurgia. O procedimento menos agressivo permite que o médico o realize com ainda mais precisão, pois conta com equipamentos de alta tecnologia que aprimoram a técnica, a visão e a precisão dos movimentos.

A minimização da dor é consequência da menor lesão de tecidos – basta um pequeno corte para que o cirurgião consiga operar. O risco de infecções também é reduzido já que as incisões são bem menores.

Recuperação mais rápida

Por se tratar de um procedimento com tecnologia avançada, o tempo de recuperação deste tipo de cirurgia é bem mais reduzido do que o da cirurgia padrão. Em muitos casos, pode-se receber alta do hospital no mesmo dia, diminuindo também o tempo de internação.

O pós-operatório deixa de ser uma preocupação, já que a recuperação acontece mais rapidamente e sem grandes riscos. Dessa forma, o paciente poderá voltar à rotina com naturalidade e sem dores já que as incisões menores levam a menos dor e a melhor manipulação dos órgãos leva a menor impacto em seu funcionamento.

Melhor resultado estético

Os cortes menores na região operada, consequentemente, deixam as cicatrizes menos evidentes, prezando pela estética que também é algo importante para os pacientes e não deve ser ignorada.

O que é a cirurgia minimamente invasiva do aparelho digestivo?

Este tipo de tratamento é indicado para a correção do mau funcionamento dos órgãos do aparelho digestivo, como o fígado, pâncreas, vesícula biliar, estômago e intestinos. A cirurgia também é conhecida por videolaparoscopia ou simplesmente laparoscopia, já que utiliza câmeras em alta definição e com imagem ampliada para tratar o problema.

Caso você tenha doenças de tratamento cirúrgico em seu abdome, procure um médico para saber se a cirurgia minimamente invasiva é a melhor indicação para o seu caso. Continue acompanhando o nosso blog e deixe seu comentário sobre o assunto. E não se esqueça de compartilhar este texto em suas redes sociais!

Artigo escrito por

Dr. Alexandre Bertoncini

Cirurgia do Aparelho Digestivo e Coloproctologia


O Dr. Alexandre Bertoncini é cirurgião do aparelho digestivo e coloproctologista formado pela Faculdade de Medicina da USP, membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva e associado à Sociedade Brasileira de Coloproctologia. Possui Doutorado pela Faculdade de Medicina da USP e é pesquisador com foco em oncologia e endometriose intestinal. 

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