Causas
Causas
Geralmente, essa condição está relacionada, no Brasil, com quadros infecciosos. A causa mais comum no país é o Megaesôfago chagásico, ou seja, secundária à infecção pelo Trypanosoma cruzi, responsável por causar a Doença de Chagas. Tal doença pode acometer o coração, o intestino grosso ou o esôfago.
Sintomas
Sintomas
O principal sintoma é a disfunção progressiva da sua capacidade de engolir os alimentos, sentindo uma impactação e um empachamento progressivos, que pode estar relacionado à halitose (hálito ruim) e regurgitações. Essa situação ocorre devido à dificuldade que o alimento tem de passar do esôfago para dentro do estômago e, consequentemente, acumula-se no esôfago.
Câncer de
esôfago
vs megaesôfago
Em quadros de câncer neste órgão, a dificuldade de alimentação é rapidamente progressiva, evoluindo entre poucas semanas e poucos meses, enquanto no Megaesôfago estabelece-se um quadro clínico que pode estender-se por meses ou anos em relação à dificuldade progressiva na deglutição dos alimentos.
Além disso, no câncer de esôfago, o paciente apresenta emagrecimento bastante importante e rápido, enquanto no Megaesôfago, o emagrecimento é muito reduzido ou até inexistente.
Em quadros de câncer neste órgão, a dificuldade de alimentação é rapidamente progressiva, evoluindo entre poucas semanas e poucos meses, enquanto no Megaesôfago estabelece-se um quadro clínico que pode estender-se por meses ou anos em relação à dificuldade progressiva na deglutição dos alimentos.
Além disso, no câncer de esôfago, o paciente apresenta emagrecimento bastante importante e rápido, enquanto no Megaesôfago, o emagrecimento é muito reduzido ou até inexistente.
Diagnóstico
O exame que traz a suspeita do Megaesôfago é o Exame Contrastado do esôfago-estômago-duodeno (EED), o qual é um raio-x que requer a ingestão de contraste para que sejam feitas imagens que mostram o esôfago dilatado com a presença de tortuosidade e alguns outros sinais relacionados, como ondas terciárias, afilamento distal do esôfago e retenção de conteúdo no esôfago (estase).
Além disso, é realizado o exame que diagnostica o megaesôfago, a incapacidade de relaxamento da vávula entre o esôgafo e o estômago, que no caso da doença do refluxo está alargada e fraca,o que não ocorre no quadro de megaesôfago, no qual a válvula está fechada e sem resposta.
Isso é avaliado através do exame de eletromanometria esofágica, no qual é possível perceber uma perda de função de contração do corpo do esôfago, além de uma falha de abertura, ou seja, de relaxamento, da válvula chamada cárdia.
Outros exames podem ser associados:
Ultrassom do abdome, pois é frequente a associação com pedras na vesícula; Endoscopia é sempre necessária, apesar não ser possível obter o diagnóstico do Megaeôfago somente a partir dela, para que seja possível verificar se já houve lesões causadas por essa estase do alimento.
Tratamento
A indicação do tratamento é feita quando o paciente queixa-se de alguns sintomas e são realizados exames para avaliação do quadro e diagnóstico correto.
Uma vez definido se o paciente precisa ou não da cirurgia, única forma de tratamento para este quadro.
O procedimento, que pode ser realizado de forma minimamente invasiva, por laparoscopia ou robótica, tem como intuito afrouxar essa válvula entre o esôfago e o estômago, a fim de facilitar o extravasamento do conteúdo do esôfago para o estômago, associado a uma válvula anti refluxo parcial, para que o paciente também não sofra com sintomas da doença de refluxo, uma vez que a válvula esteja aberta.
Em casos mais avançados, pode ser indicada a retirada do esôfago e a sua substituição por uma parte do intestino delgado, procedimento chamado esofagectomia transhiatal, que pode ser realizada também através de toracoscopia associada à laparoscopia. No entanto, é um procedimento que vem sendo cada vez menos utilizado, pois é agressivo e trata-se de uma doença benigna.
Por isso, o diagnóstico precoce é essencial para que o tratamento seja realizado de forma menos invasiva, sem a remoção do esôfago e, até em alguns casos mais extremos, tenta-se priorizar a preservação do esôfago com uma cirurgia mais modesta, evitando consequências maiores ao paciente que tem seu esôfago removido.